Quem decide o que seus filhos irão aprender?
Neste tópico, vamos entender melhor essa modalidade de ensino que vem sendo adotada por pais que desejam participar ativamente do processo educativo de seus filhos, mesmo que eles frequentem a escola regularmente.
O termo after-school, em inglês, significa literalmente “depois da escola”. Ele passou a ser usado de forma mais específica no final do século XIX, quando algumas organizações nos Estados Unidos começaram a criar programas de reforço escolar e atividades extracurriculares para complementar aquilo que a escola não conseguia ensinar durante o horário normal, ou ainda para ajudar crianças com dificuldades acadêmicas.
Na verdade, programas como esses existiam antes mesmo do termo “afterschooling” se popularizar, surgindo principalmente por iniciativas de indivíduos e igrejas em diferentes países, com o objetivo de ajudar crianças em situação de risco ou que, deixando o trabalho infantil, passavam a ter acesso à educação formal.
Com o tempo, esses programas se tornaram mais organizados e passaram a ter como principal característica complementar o ensino escolar, trabalhando conteúdos que a escola não abordava ou não conseguia aprofundar em seu currículo.
Atualmente, muitos grupos entendem o afterschooling domiciliar como esse complemento que os pais oferecem ao ensino escolar. Aqui, no entanto, propomos uma visão diferente: acreditamos que a escola é que deve ser um complemento à educação escolhida pelos pais para seus filhos. Quando os pais assumem o papel central, são eles que determinam os caminhos da formação e do aprendizado.
Antes de avançar para o próximo tópico, reflita sobre este ponto e compartilhe sua percepção nos comentários abaixo: como está, hoje, a situação da sua família?
Criado em 07 de July, 2025